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A manufatura de relógios foi substituída pela produção em massa por volta de 1850, nos Estados Unidos. Em resposta, a indústria suíça focou sua produção em qualidade, ao invés da quantidade, possibilitada pela produção massiva.
Além da utilidade prática, os relógios atraem também pela beleza, ganhando status de joalheria e até de artigos colecionáveis, ao invés de meros medidores de tempo.
O ofício de relojoeiro exige paciência, dedicação e disciplina, virtudes raras em tempos de internet. As peças, minúsculas, devem ser cirurgicamente posicionadas para garantir a maior precisão possível na medição. O profissional deve, sobretudo, amar o trabalho.
Atualmente, com a produção cada vez mais barata, a relojoaria tem perdido espaço no mercado. O custo para se consertar um relógio danificado muitas vezes é superior ao preço de um novo, reduzindo a procura pelos relojoeiros. Essa pouca procura também desestimula a formação de novos profissionais, de modo que o ofício tenda a se perder no tempo.
Que profissão é essa? Relojoeiro
Uma das preocupações do homem, desde os primórdios, é a marcação do tempo. Os registros não são precisos, mas acredita-se que há mais de 5 mil anos, o homem utiliza elementos naturais, como areia, água, fogo e luz solar, para esse fim.
Devido à necessidade de regular o tempo de orações e cultos nas ordens religiosas, teve início a medição mecânica do tempo. No início, eram máquinas movidas por pesos que tocavam uma campainha a intervalos regulares.
Com o passar do tempo, a necessidade de aprimorar essas criações fez surgir um profissional para essas ferramentas, e assim o relojoeiro ganhou seu espaço. Quando se fala em relojoaria, logo vêm à mente os finos mecanismos suíços, conhecidos mundialmente por seu estilo e precisão. Entretanto, do século 17 ao século 19 os relógios de maior qualidade eram produzidos na Inglaterra.
